Soneto em Pânico: de Guénon à Olavón
Das potências celestes visão mirífica
Tive, oh supina, extática glória triunfal!
De Guénon, ínclito vate transmental,
Fúlgida e santa bênção salvífica!
Unidade transcendente das religiões!
Saber Universal, Eternas Tradições!
Lux de luz perpétua, Pater Omnis Telesmi!
Mito e Mística, Gloriam Totius Mundi!
Mas ai de mim, ilusão furtiva,
Preso estou em olaviana Kali-Yuga!
Tétrico horror, Paralaxe Cognitiva!
Satânica Virginia, não há fuga!
E aterrado oiço, na atroz masmorra,
‘Vá tomar no cu, ora porra!’
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À Amada Virginia
Oh doce Virginia, terra querida
De esquilos, caipiras e sapinhos mil
Tu m’abrigaste, gentil ermida,
Da canalha comunista do Brasil!
Petistas homicidas,
Ferozes abortistas,
Cocozinhos satânicos,
Gayzistas tirânicos!
Cá nas ínclitas plagas do Tio Sam
Tuas vis endrôminas, sórdidas patranhas
Tolos murmúrios são, ameaças vãs
Salvo estou de vossa fera sanha!
Límpido e livre, nas mãos do Senhor
Oh doce Pai, supino Mentor!
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Ó Ímpio Guru!
Falso ‘Mestre’, parvo inconteste
De Aristu, vate transmental,
Seguidor te pretendeste
Ó, reles delírio d’um boçal!
Mentor torpe, pífio guru,
De Aquino a supina sabedoria
Haurir quiseste, que tonteria,
Ora porra, vá tomar no CU!
Delirante papalvo,
Macabro farsante,
Jamais acertas o alvo!
Pois ‘Mestre’ não és e nem serás
Apenas ínvia ameba rastejante
De filosofices vil ladravaz!
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Soneto ao Jardim Defunto
Disse-me o Daher, egrégio amigo,
Que outrora o Mestre era sábio!
‘Será possível?’, penso cá comigo,
‘Era então douto o vil Enrrolávio?!?’
Pois diz o Daher, e com certeza,
Que d’antes o Mestre, com arte e lhaneza,
Pelo Jardim as flores da Tradição semeava,
E sem Aflição a inteligência cultivava!
Virginia, pérfida hidra, contudo logo emergiu,
Entre as frágeis touceiras do olaviano jardim
E a sabedoria, hórrido prodígio, dali sumiu!
Que atroz sucesso, que amargo fim!
O que ontem ecoava o nobre Aristu,
Hoje é ‘ora porra, vá tomar no cu!’
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Ten. Giovanni Drogo
Forte Bastiani
Fronteira Norte - Deserto dos Tártaros
1 comentário:
Glória, glória, glória! Das rutilinas litanias de Hermes Trimegisto, bardo solerte de divino canto, glória faina dos homens de bem, fúlgido extático eivado em glória, arcôndito louvor ao supino Mestre! Oh, glória, VÁ TOMAR NO CU!!
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