Alphonse van Worden - 1750 AD
*Uma vez mais em caráter de todo excepcional, ora publicaremos outro escrito de lavra alheia: meu dileto irmão d'armas Rafael Daher, ínclito guerreiro das hostes da ETERNIDADE na guerra cósmica contra as nefárias hordas do TEMPO.
Trata-se d'um breve, malgrado precioso, perfil a propósito de uma das figuras mais enigmáticas e fascinantes do século XX: o Barão Roman Nickolai Maximilian von Ungern-Sternberg (1886 - 1921); de família oriunda da aristocracia alemã radicada no Báltico, Ungern-Sternberg foi militar do Exército Imperial Russo, e lutou ao lado das forças 'brancas' na guerra civil que se seguiu ao triunfo da revolução bolchevique.
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Dizem que o Barão Ungern-Sternberg “vivia num mundo mágico”. Homem de comportamento contraditório e delirante, Ungern-Sternberg simboliza como poucos o ideal de “monge guerreiro sonhador”, mais tarde idealizado pela Guarda de Ferro do mártir Corneliu Codreanu. O general Wrangel*, que teve o barão como de um seus comandados, o descreveu como um soldado sedento por sangue, um verdadeiro caçador de homens.
Com base numa mistura entre Cristianismo Oriental, Budismo e crenças típicas dos povos da Ásia, o Barão criou uma doutrina singular sobre o karma e os destinos da humanidade, bem como seu ideal de criar um Império Pan-Asiático para resistir ao que ele considerava o ápice da degeneração do final de ciclo – o bolchevismo.
A herança principal que o Barão nos deixou é a seguinte: a do homem que permaneceu de pé entre as ruínas, e que lutou até o final da vida contra a degeneração, através de uma coragem e sede de sangue que eliminaram de seu ego todo rastro de humanidade, sentimentalismo e racionalismo, pois o que lhe interessava era o novo mundo em que ele já vivia, pois o combate neste aqui não passa de um espelho da batalha do Arcanjo Miguel contra Lúcifer; uma vida, enfim, que passa pelo Left Hand Path, definido pelo portentoso Alexander Dugin como o caminho do sofrimento, do drama, destruição, fúria, violência, o caminho onde tudo parece ruim – mas que é, ao fim e ao cabo, o único caminho real, seguido pela glória e imortalidade.
* Barão Pyotr Nikolayevich Wrangel (1878 - 1928), um dos principais comandantes da 'Rússia Branca' durante a guerra civil.
*Uma vez mais em caráter de todo excepcional, ora publicaremos outro escrito de lavra alheia: meu dileto irmão d'armas Rafael Daher, ínclito guerreiro das hostes da ETERNIDADE na guerra cósmica contra as nefárias hordas do TEMPO.
Trata-se d'um breve, malgrado precioso, perfil a propósito de uma das figuras mais enigmáticas e fascinantes do século XX: o Barão Roman Nickolai Maximilian von Ungern-Sternberg (1886 - 1921); de família oriunda da aristocracia alemã radicada no Báltico, Ungern-Sternberg foi militar do Exército Imperial Russo, e lutou ao lado das forças 'brancas' na guerra civil que se seguiu ao triunfo da revolução bolchevique.
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Dizem que o Barão Ungern-Sternberg “vivia num mundo mágico”. Homem de comportamento contraditório e delirante, Ungern-Sternberg simboliza como poucos o ideal de “monge guerreiro sonhador”, mais tarde idealizado pela Guarda de Ferro do mártir Corneliu Codreanu. O general Wrangel*, que teve o barão como de um seus comandados, o descreveu como um soldado sedento por sangue, um verdadeiro caçador de homens.
Com base numa mistura entre Cristianismo Oriental, Budismo e crenças típicas dos povos da Ásia, o Barão criou uma doutrina singular sobre o karma e os destinos da humanidade, bem como seu ideal de criar um Império Pan-Asiático para resistir ao que ele considerava o ápice da degeneração do final de ciclo – o bolchevismo.
A herança principal que o Barão nos deixou é a seguinte: a do homem que permaneceu de pé entre as ruínas, e que lutou até o final da vida contra a degeneração, através de uma coragem e sede de sangue que eliminaram de seu ego todo rastro de humanidade, sentimentalismo e racionalismo, pois o que lhe interessava era o novo mundo em que ele já vivia, pois o combate neste aqui não passa de um espelho da batalha do Arcanjo Miguel contra Lúcifer; uma vida, enfim, que passa pelo Left Hand Path, definido pelo portentoso Alexander Dugin como o caminho do sofrimento, do drama, destruição, fúria, violência, o caminho onde tudo parece ruim – mas que é, ao fim e ao cabo, o único caminho real, seguido pela glória e imortalidade.
* Barão Pyotr Nikolayevich Wrangel (1878 - 1928), um dos principais comandantes da 'Rússia Branca' durante a guerra civil.
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