sexta-feira, fevereiro 05, 2016

Notas de reflexão crítica XXI - sobre o besteirol feminista

Alphonse van Worden - 1750 AD






- Tendo em vista que o chamado 'instinto maternal', tal como as feministas soem afirmar em prosa e verso, não é um dado natural, mas tão somente uma construção social; e ainda que tal construção social se reveste d'um caráter substancialmente opressivo, uma vez que agrilhoa as mulheres ao dever de criar seus filhos com amor e carinho, é mister concluir que nosso querido Murray Rothbard, um dos grão-mestres de ancaps e libertarians em todas as latitudes, formulou a solução perfeita para tão ominoso jugo: o direito de os pais transacionarem livremente seus filhos no mercado.

- Isto posto, humildemente proponho, no esteio do insigne pensador norte-americano, uma solução para o grave problema do amor filial, outrossim uma construção social de índole tirânica, uma vez que cuidar de pais idosos é amiúde um grande estorvo: ao invés de conserva-los em casa, ou até mesmo pagar-lhes um asilo, poderíamos vendê-los ao matadouro mais próximo, ou ainda simplesmente arremessá-los da ponte Rio-Niterói.

- Se o amor entre pais e filhos é essencialmente uma construção social, como explicar o facto, tão corriqueiro e por todos observável, de um bebê instintivamente sorrir e esticar os bracinhos quando vê a mãe?

- Se o amor maternal e o amor filial são 'construções sociais', devemos forçosamente concluir que o amor conjugal outrossim o é, não é verdade? Pois bem: como explicar então a satisfação instintiva, indescritível, que um homem experimenta ao sentir-se amado por uma mulher, e vice-versa?

- Outra coisa: todos reconhecem que os homens são fisicamente mais robustos, mais fortes que as mulheres, correto? É também óbvio que estes terão melhor desempenho que aquelas no que se refere a atividades que exijam vigor físico, não é mesmo? Assim sendo, indago: a preferência no emprego de homens em ofícios que requerem força física será uma 'construção social'?

- E para arrematar, uma pequena provocação, à guisa de food for thought: se o Islã é uma religião essencialmente 'machista', 'opressora', 'cruel', 'medieval', etc., etc., etc., por que então a República Islâmica do Irã é um dos países com maior percentagem em termos mundiais de mulheres estudando em instituições universitárias?

Ah, essas feministas me matam de rir...!

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