Alphonse van Worden - 1750 AD
Caríssimos irmãos d'armas, em verdade vos digo: louvai Dom Nun'Álvares Pereira, o SANTO CONDESTÁVEL (1360 - 1431), ínclito entre os mais ínclitos, egrégio senescal das hostes portuguesas na Batalha d'Aljubarrota, que mesmo inferiores em número e armas, lograram, sob os sacrossantos auspícios da VIRGEM MARIA, inolvidável triunfo sobre as forças de Castela.
Contraindo voto monacal, após a morte de sua esposa, junto à Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, o CONDESTÁVEL encarna à perfeição os mais excelsos princípios da augusta Ordem da CRUZ e da ESPADA.
Ó Dom Nuno, celestino mavorte, em lôbregos lustros ora vivemos: a política contemporânea, sórdido balcão de negócios, 'Reino da Quantidade' e Necrópole do Espírito, à rutilante Lux Aeterna de tua glória não faz jus, excelso Condestável! Há, destarte, que refundar o agir político, lastreá-lo em novos alicerces bases; e um de seus futuros pilares será a perene e celestina aliança entre ECCLESIA ET IMPERIUM, sempiterno ideal de que és, Santo Nuno, um dos mais venerandos paladinos!
Deixo-vos, por fim, diletos confrades, com a narrativa d’um mirífico sucesso ocorrido no momento apical da gesta de Dom Nuno:
(…) Conta-se que na fase mais crítica da batalha e quando já parecia que o exército português iria sofrer uma derrota completa, se deu pela falta de D. Nuno. Quando já se temia o pior, o seu escudeiro foi encontrá-lo em êxtase, ajoelhado a rezar entre dois penedos. Quando o escudeiro aflito lhe chamou a atenção para a batalha que se perdia, o Condestável fez um sinal com a mão a pedir silencio. Novamente chamado á atenção pelo escudeiro, que lhe disse: “Nada de orações, que morremos todos!”. Responde então D. Nuno, suavemente: “Amigo, ainda não é hora. Aguardai um pouco e acabarei de orar.”. Quando acabou de rezar, ergue-se com o rosto iluminado e dando as suas ordens, consegue que se ganhe a batalha de uma forma considerada milagrosa.
Caríssimos irmãos d'armas, em verdade vos digo: louvai Dom Nun'Álvares Pereira, o SANTO CONDESTÁVEL (1360 - 1431), ínclito entre os mais ínclitos, egrégio senescal das hostes portuguesas na Batalha d'Aljubarrota, que mesmo inferiores em número e armas, lograram, sob os sacrossantos auspícios da VIRGEM MARIA, inolvidável triunfo sobre as forças de Castela.
Contraindo voto monacal, após a morte de sua esposa, junto à Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, o CONDESTÁVEL encarna à perfeição os mais excelsos princípios da augusta Ordem da CRUZ e da ESPADA.
Ó Dom Nuno, celestino mavorte, em lôbregos lustros ora vivemos: a política contemporânea, sórdido balcão de negócios, 'Reino da Quantidade' e Necrópole do Espírito, à rutilante Lux Aeterna de tua glória não faz jus, excelso Condestável! Há, destarte, que refundar o agir político, lastreá-lo em novos alicerces bases; e um de seus futuros pilares será a perene e celestina aliança entre ECCLESIA ET IMPERIUM, sempiterno ideal de que és, Santo Nuno, um dos mais venerandos paladinos!
Deixo-vos, por fim, diletos confrades, com a narrativa d’um mirífico sucesso ocorrido no momento apical da gesta de Dom Nuno:
(…) Conta-se que na fase mais crítica da batalha e quando já parecia que o exército português iria sofrer uma derrota completa, se deu pela falta de D. Nuno. Quando já se temia o pior, o seu escudeiro foi encontrá-lo em êxtase, ajoelhado a rezar entre dois penedos. Quando o escudeiro aflito lhe chamou a atenção para a batalha que se perdia, o Condestável fez um sinal com a mão a pedir silencio. Novamente chamado á atenção pelo escudeiro, que lhe disse: “Nada de orações, que morremos todos!”. Responde então D. Nuno, suavemente: “Amigo, ainda não é hora. Aguardai um pouco e acabarei de orar.”. Quando acabou de rezar, ergue-se com o rosto iluminado e dando as suas ordens, consegue que se ganhe a batalha de uma forma considerada milagrosa.