Alphonse van Worden - 1750 AD
Há já uns bons lustros venho afirmando que, na conjuntura hodierna da vida política brasileira, os principais inimigos da esquerda revolucionária não eram os conservadores ou liberais, mas sim os setores que amiúde se autodenominam como 'esquerda moderna', isto é, partidos que adotam uma retórica esquerdizante para fins de marketing eleitoral, mas que na prática implementam a mais perversa orientação econômica neoliberal, executando à risca a política recessiva e concentradora de renda preconizada pelo FMI / Consenso de Washington. São, pois, partidos como o PT, PPS ou PSB, que no plano discursivo governam para a 'nação brasileira', mas que no plano concreto atendem tão somente aos ínvios desígnios do mercado financeiro nacional e internacional.
Considerando mais especificamente o PT, vale dizer que tal partido sempre foi, é e sempre será um tremendo embuste, uma 'cobra sem veneno'. O general Golbery, por exemplo, estrategista político de rara argúcia que era, via com bons olhos o advento de um movimento político de base católica, ainda que de esquerda, de maneira a evitar que o movimento sindical convergisse para um dos PC's, ou então para Leonel Brizola... não por outra razão o mefistofélico 'bruxo' cabalou nos bastidores para que a sigla PTB, simbolicamente fortíssima à época, caísse nas mãos da inofensiva Ivete Vargas, e não em lugar de Brizola, durante a redemocratização; ademais, vale lembrar que o PT nunca foi propriamente 'reprimido' pela ditadura, ao passo que tão somente com a constituição de 1988, PCB e PCdoB foram legalizados. A verdade nua e crua, portanto, é que o PT jamais foi um partido revolucionário, nem mesmo verdadeiramente socialista. Se analisarmos a composição social da base de sustentação do partido, constataremos que o PT alicerçou-se desde sua fundação sobre o seguinte quadrilátero:
1) A aristocracia operária sindicalizada
2) Igreja 'progressista'
2) O pequeno e médio funcionalismo público
3) Intelectualidade universitária
Isto é, o partido estruturou-se a partir de estratos pertencentes à classe média brasileira, historicamente reformista. Destarte, o PT não logrou ser nem um partido socialista 'clássico', lastreado pelo proletariado como um todo, e nem tampouco o que deveria ser um partido socialista revolucionário contemporâneo, voltado para as camadas menos favorecidas do setor terciário e para o lumpemproletariat, que são os verdadeiros sujeitos do processo revolucionário hodierno. Já devidamente pasteurizado por anos de ação política reformista, uma vez que sua dinâmica é fatalmente reflexo das aspirações da classe média, o PT, se enfim centrou seus esforços sobre esferas mais amplas da sociedade a partir da última década, o fez sob um viés clientelista /assistencialista que reproduz os piores elementos do populismo. E em 2002, com a vitória de Lula, o partido finalmente assumiu uma feição de todo conservadora ao encampar de forma enfática e estrita uma política econômica talhada para atender somente aos desígnios das classes dominantes, mormente o mais perniciosa de suas esferas, a dos banqueiros e especuladores financeiros.
Retornando à questão central deste nosso manifesto, poderíeis perguntar, meus prezados camaradas, por que o PT e outros partidos 'reformistas' são hoje nossos principais inimigos, e não os partidos mais tradicionalmente ligados ao campo estritamente burguês? Porque o enfrentamento contra os setores declaradamente conservadores ou liberais se processa às claras, em campo aberto, com critérios nítidos de demarcação ideológica; sabemos todos, pois, de antemão, o que representam os FHC's, os Sarney's, os ACM's, e não como o movimento popular confundi-los com elementos progressistas.
A mesma transparência política, todavia, não ocorre no confronto contra a 'esquerda moderna', a qual deliberadamente opera uma paralaxe conceitual diversionária via retórica pseudo-esquerdista, o que desloca o embate em tela para uma zona de sombra, para um lusco-fusco ideológico que lhe é providencial, uma vez que seu principal intento é ocultar o facto de que, na prática, sua ação política já nada mais possui de socialista ou mesmo de vagamente reformista, sendo, ao contrário, a expressão nua e crua da barbárie neoliberal; assim sendo, agem nas trevas, de modo sorrateiro, sibilino e hipócrita. Destarte, nossa tarefa precípua consiste, egrégios camaradas, em arrancá-los da confortável penumbra ideológica em que se aninham para arrojá-los à luz do Sol, de modo que o povo possa contemplar estes vermes em toda a sua hediondez e vicio. É mister, por conseguinte, denunciar aos 4 ventos os crimes da camarilha petista, mover-lhes uma perseguição sem trégua, apontar-lhes todas as iniqüidades, de modo a enfim revelar por completo sua verdadeira face asquerosa.
Os mais recentes desdobramentos da acelerada metástase do cancro petista em todas as esferas da vida pública nacional confirmam sobejamente, creio eu, a perspectiva que acima delineei. Não tenhais dúvidas, caros camaradas: aproxima-se a passos de corrida a eclosão de uma implacável e brutal luta de morte entre os renegados da 'esquerda moderna' e os setores da esquerda revolucionária. Não haverá, pois, espaço para quaisquer titubeios ou hesitações. O recém-formado PSOL, por exemplo, fatalmente terá de descer do muro onde se encontra, para engajar-se em definitivo na guerra contra a pseudo-esquerda, ou então irá submergir inelutavelmente nas pestilências da cloaca petista. Conclamo, destarte, toda a esquerda revolucionária a adotar a seguinte insígnia:
MORTE AO PT!
GUERRA TOTAL CONTRA A PSEUDO-ESQUERDA RENEGADA!
Há já uns bons lustros venho afirmando que, na conjuntura hodierna da vida política brasileira, os principais inimigos da esquerda revolucionária não eram os conservadores ou liberais, mas sim os setores que amiúde se autodenominam como 'esquerda moderna', isto é, partidos que adotam uma retórica esquerdizante para fins de marketing eleitoral, mas que na prática implementam a mais perversa orientação econômica neoliberal, executando à risca a política recessiva e concentradora de renda preconizada pelo FMI / Consenso de Washington. São, pois, partidos como o PT, PPS ou PSB, que no plano discursivo governam para a 'nação brasileira', mas que no plano concreto atendem tão somente aos ínvios desígnios do mercado financeiro nacional e internacional.
Considerando mais especificamente o PT, vale dizer que tal partido sempre foi, é e sempre será um tremendo embuste, uma 'cobra sem veneno'. O general Golbery, por exemplo, estrategista político de rara argúcia que era, via com bons olhos o advento de um movimento político de base católica, ainda que de esquerda, de maneira a evitar que o movimento sindical convergisse para um dos PC's, ou então para Leonel Brizola... não por outra razão o mefistofélico 'bruxo' cabalou nos bastidores para que a sigla PTB, simbolicamente fortíssima à época, caísse nas mãos da inofensiva Ivete Vargas, e não em lugar de Brizola, durante a redemocratização; ademais, vale lembrar que o PT nunca foi propriamente 'reprimido' pela ditadura, ao passo que tão somente com a constituição de 1988, PCB e PCdoB foram legalizados. A verdade nua e crua, portanto, é que o PT jamais foi um partido revolucionário, nem mesmo verdadeiramente socialista. Se analisarmos a composição social da base de sustentação do partido, constataremos que o PT alicerçou-se desde sua fundação sobre o seguinte quadrilátero:
1) A aristocracia operária sindicalizada
2) Igreja 'progressista'
2) O pequeno e médio funcionalismo público
3) Intelectualidade universitária
Isto é, o partido estruturou-se a partir de estratos pertencentes à classe média brasileira, historicamente reformista. Destarte, o PT não logrou ser nem um partido socialista 'clássico', lastreado pelo proletariado como um todo, e nem tampouco o que deveria ser um partido socialista revolucionário contemporâneo, voltado para as camadas menos favorecidas do setor terciário e para o lumpemproletariat, que são os verdadeiros sujeitos do processo revolucionário hodierno. Já devidamente pasteurizado por anos de ação política reformista, uma vez que sua dinâmica é fatalmente reflexo das aspirações da classe média, o PT, se enfim centrou seus esforços sobre esferas mais amplas da sociedade a partir da última década, o fez sob um viés clientelista /assistencialista que reproduz os piores elementos do populismo. E em 2002, com a vitória de Lula, o partido finalmente assumiu uma feição de todo conservadora ao encampar de forma enfática e estrita uma política econômica talhada para atender somente aos desígnios das classes dominantes, mormente o mais perniciosa de suas esferas, a dos banqueiros e especuladores financeiros.
Retornando à questão central deste nosso manifesto, poderíeis perguntar, meus prezados camaradas, por que o PT e outros partidos 'reformistas' são hoje nossos principais inimigos, e não os partidos mais tradicionalmente ligados ao campo estritamente burguês? Porque o enfrentamento contra os setores declaradamente conservadores ou liberais se processa às claras, em campo aberto, com critérios nítidos de demarcação ideológica; sabemos todos, pois, de antemão, o que representam os FHC's, os Sarney's, os ACM's, e não como o movimento popular confundi-los com elementos progressistas.
A mesma transparência política, todavia, não ocorre no confronto contra a 'esquerda moderna', a qual deliberadamente opera uma paralaxe conceitual diversionária via retórica pseudo-esquerdista, o que desloca o embate em tela para uma zona de sombra, para um lusco-fusco ideológico que lhe é providencial, uma vez que seu principal intento é ocultar o facto de que, na prática, sua ação política já nada mais possui de socialista ou mesmo de vagamente reformista, sendo, ao contrário, a expressão nua e crua da barbárie neoliberal; assim sendo, agem nas trevas, de modo sorrateiro, sibilino e hipócrita. Destarte, nossa tarefa precípua consiste, egrégios camaradas, em arrancá-los da confortável penumbra ideológica em que se aninham para arrojá-los à luz do Sol, de modo que o povo possa contemplar estes vermes em toda a sua hediondez e vicio. É mister, por conseguinte, denunciar aos 4 ventos os crimes da camarilha petista, mover-lhes uma perseguição sem trégua, apontar-lhes todas as iniqüidades, de modo a enfim revelar por completo sua verdadeira face asquerosa.
Os mais recentes desdobramentos da acelerada metástase do cancro petista em todas as esferas da vida pública nacional confirmam sobejamente, creio eu, a perspectiva que acima delineei. Não tenhais dúvidas, caros camaradas: aproxima-se a passos de corrida a eclosão de uma implacável e brutal luta de morte entre os renegados da 'esquerda moderna' e os setores da esquerda revolucionária. Não haverá, pois, espaço para quaisquer titubeios ou hesitações. O recém-formado PSOL, por exemplo, fatalmente terá de descer do muro onde se encontra, para engajar-se em definitivo na guerra contra a pseudo-esquerda, ou então irá submergir inelutavelmente nas pestilências da cloaca petista. Conclamo, destarte, toda a esquerda revolucionária a adotar a seguinte insígnia:
MORTE AO PT!
GUERRA TOTAL CONTRA A PSEUDO-ESQUERDA RENEGADA!