Alphonse Van Worden - 1750 AD
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?.......?.......?.......?......., ao longo destes largos corredores, plenos de luz e sombra, de terror e magia, destas torres silenciosas, destas salas desertas, seqüências intermináveis de eventos intermitentes, sucessão de vagos fragmentos de lembranças olvidadas..., destas ruínas helênicas, sóbrias, imponentes, vácuos onde a luz dos séculos se desintegra em reflexos crepusculares, desta miríade de gárgulas inumanos, destes átrios insondáveis, sim, vórtice abissal de muitos, milenares passos em direção ao infinito....., ao longo destes labirintos, espelhos, espectros, delírios, presságios, penumbras, epifanias, minha mente se vê emaranhada na armadilha da memória, sorvedouro cósmico de passados e futuros dissolvidos na eternidade do instante, Aleph caleidoscópico do Universo visto em um grão de areia, curvatura infinita do espaço-tempo onde a existência se contrai no espasmo de um segundo, entropia crescente que pulveriza o transitório em incontáveis partículas de eternidade, galáxias de luz, tempo e tempestade, eterno retorno de sombras imemoriais, sim, moléculas de Deuses extintos, fragmentados em sonhos, lembranças do futuro, vaticínios do passado, assim como ainda ocorre nos rios de Heráclito, nos sibilinos labirintos do Bokari, na Escritura de Deus, e também nos majestosos palácios de Marienbad, e talvez, quem sabe, nos de Frederiksbad, onde as............................................................................
........................o ret....o.....rno. O longo e doloroso regresso. No início, apenas sons vagos e fluidos, ressonâncias longínquas de eras glaciais, murmúrios sussurrantes de vozes há muito esquecidas, o não-ser transformando-se no demoníaco enigma do existir, encarnação do "É", Caos da explosão inicial, caldo primordial dos aminoácidos da memória, tragédia tragicósmica-cosmicômica do ser encarcerado pela eternidade, tempo passageiro do que nunca existiu, prodígio das dimensões recônditas de um universo em vagarosa expansão, metamorfose múltipla do corpo do DEUS..., a seguir, imagens, íncubos das profundezas do tempo redescoberto, diáfana sinfonia de reflexos luminosos, etéreos vapores coloridos compondo um ballet translúcido de devaneios em forma de dríades, sílfides, naíades, orestíades, Ó dança sagrada das almas!!!......., DEPois, gradual, pausada, lentamente, a consciência, a memória, prolongado retorno de um sono secular, profunda letargia do inconsciente, dimensão ignota do esquecimento humano, paradeiro ignorado do ser, sim, agora começo a lembrar-me de que houve algo, de que fatos já aconteceram, efêmeros, fugazes, por vezes reais, eventualmente imaginários, pálidos efeitos da transcendência de um Topos Uranus inatingível, mas...., sim, houve algo, alguma vez houve olhares, acenos, sorrisos, gestos, afagos, ou ainda carícias, beijos, abraços, talvez até mesmo paixão, amor, amizade, lealdade, quem sabe pureza, solidariedade, justiça, ........ e houve, eu me lembro agora, porventura apenas uma vez, algum vislumbre de mudança, uma oportunidade, a alternativa real de uma possibilidade de........
..................., hoje, implacável, do desassossego a treva desvelou-se sobre mim, eterna melancolia ancestral, sem possibilidade de resgate ou redenção, a morte na alma irrealizada, o desejo compulsivo em sucessivas vagas que desagüam no caos, tudo inexprimivelmente morto, árido, desértico, silêncio da memória em busca de sementes que não germinaram, pulsão de vida desintegrada em milhares de pequeninas mortes que, infinitas, se prolongam, espírito fragmentado em lancinantes urros de dor que se desvanecem no vácuo do esquecimento, sim, vestígios das imemoriais borrascas do tempo, da do desalento interminável calmaria véspera sombria, eterno retorno de espectros que na alma não encontram perene sepultura, condenados a errar inclementes por intermináveis labirintos, a caminho da ruína transfinita, miríade de horrores na aurora das eras glaciais, desaguando, translúcidos, ao longo desses longos corredores, plenos de luz e sombra, de terror e de magia, dessas salas desertas,
seqüências intermin .......?.......?.......?.......?.......?.......?.......?.......?
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?.......?.......?.......?......., ao longo destes largos corredores, plenos de luz e sombra, de terror e magia, destas torres silenciosas, destas salas desertas, seqüências intermináveis de eventos intermitentes, sucessão de vagos fragmentos de lembranças olvidadas..., destas ruínas helênicas, sóbrias, imponentes, vácuos onde a luz dos séculos se desintegra em reflexos crepusculares, desta miríade de gárgulas inumanos, destes átrios insondáveis, sim, vórtice abissal de muitos, milenares passos em direção ao infinito....., ao longo destes labirintos, espelhos, espectros, delírios, presságios, penumbras, epifanias, minha mente se vê emaranhada na armadilha da memória, sorvedouro cósmico de passados e futuros dissolvidos na eternidade do instante, Aleph caleidoscópico do Universo visto em um grão de areia, curvatura infinita do espaço-tempo onde a existência se contrai no espasmo de um segundo, entropia crescente que pulveriza o transitório em incontáveis partículas de eternidade, galáxias de luz, tempo e tempestade, eterno retorno de sombras imemoriais, sim, moléculas de Deuses extintos, fragmentados em sonhos, lembranças do futuro, vaticínios do passado, assim como ainda ocorre nos rios de Heráclito, nos sibilinos labirintos do Bokari, na Escritura de Deus, e também nos majestosos palácios de Marienbad, e talvez, quem sabe, nos de Frederiksbad, onde as............................................................................
........................o ret....o.....rno. O longo e doloroso regresso. No início, apenas sons vagos e fluidos, ressonâncias longínquas de eras glaciais, murmúrios sussurrantes de vozes há muito esquecidas, o não-ser transformando-se no demoníaco enigma do existir, encarnação do "É", Caos da explosão inicial, caldo primordial dos aminoácidos da memória, tragédia tragicósmica-cosmicômica do ser encarcerado pela eternidade, tempo passageiro do que nunca existiu, prodígio das dimensões recônditas de um universo em vagarosa expansão, metamorfose múltipla do corpo do DEUS..., a seguir, imagens, íncubos das profundezas do tempo redescoberto, diáfana sinfonia de reflexos luminosos, etéreos vapores coloridos compondo um ballet translúcido de devaneios em forma de dríades, sílfides, naíades, orestíades, Ó dança sagrada das almas!!!......., DEPois, gradual, pausada, lentamente, a consciência, a memória, prolongado retorno de um sono secular, profunda letargia do inconsciente, dimensão ignota do esquecimento humano, paradeiro ignorado do ser, sim, agora começo a lembrar-me de que houve algo, de que fatos já aconteceram, efêmeros, fugazes, por vezes reais, eventualmente imaginários, pálidos efeitos da transcendência de um Topos Uranus inatingível, mas...., sim, houve algo, alguma vez houve olhares, acenos, sorrisos, gestos, afagos, ou ainda carícias, beijos, abraços, talvez até mesmo paixão, amor, amizade, lealdade, quem sabe pureza, solidariedade, justiça, ........ e houve, eu me lembro agora, porventura apenas uma vez, algum vislumbre de mudança, uma oportunidade, a alternativa real de uma possibilidade de........
..................., hoje, implacável, do desassossego a treva desvelou-se sobre mim, eterna melancolia ancestral, sem possibilidade de resgate ou redenção, a morte na alma irrealizada, o desejo compulsivo em sucessivas vagas que desagüam no caos, tudo inexprimivelmente morto, árido, desértico, silêncio da memória em busca de sementes que não germinaram, pulsão de vida desintegrada em milhares de pequeninas mortes que, infinitas, se prolongam, espírito fragmentado em lancinantes urros de dor que se desvanecem no vácuo do esquecimento, sim, vestígios das imemoriais borrascas do tempo, da do desalento interminável calmaria véspera sombria, eterno retorno de espectros que na alma não encontram perene sepultura, condenados a errar inclementes por intermináveis labirintos, a caminho da ruína transfinita, miríade de horrores na aurora das eras glaciais, desaguando, translúcidos, ao longo desses longos corredores, plenos de luz e sombra, de terror e de magia, dessas salas desertas,
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